domingo, 1 de dezembro de 2013

Sobre saudade...


Quem me conhece sabe da paixão que tenho pelo Direito Penal, sendo, portanto, quase impossível competir com este, mas deixe eu te contar um segredo: - você ganha fácil. Parei agora à tarde para estudar um pouco e a cada artigo você invade cada pensamento, ocupa cada espaço, me rouba de mim. Rendida, deito-me de bruços como a gente costumava  ficar, se olhando... falta-me teus olhos - azuis como o céu - teu sorriso perfeito, falta-me você ao alcance dos meus braços para abraçar tão mais tão forte que parecia possível torná-lo um pouco parte de mim.
Há exatos 15 dias, numa tarde como esta, acabava nossa semana perfeita. Parece loucura e talvez muitos nem compreendam o que significou, muito menos como é possível apegar-se tanto a alguém em apenas 6 dias, talvez encontrem explicações em máximas: não foi a quantidade de dias, foi a intensidade do que a gente viveu. Era como se já nos conhecêssemos há tempos...
É uma mistura louca de sensações. Lembrar é sempre um grande alento, mas me traz uma dolorosa saudade. Pensar que talvez nunca mais nos veremos ou sonhar que, planejado ou acaso o destino nos coloque frente à frente, inesperado como nos apresentou. Ruim é pensar na possibilidade de nos perdermos no tempo, separados por tantos quilômetros, só sei que passados estes dias você continua tão vivo em mim como quando eu sabia que à noite teria cultural e eu iria te ver.
Certo é que cada lugar me lembra você, hoje tinha um casal sentado no morrinho, no mesmo lugar em que nos sentamos - é, eu sorri comigo mesma, feito boba .
De tanto você me inspirar, falta-me inspiração, eu não sei escrever, não dá para colocar no papel, só para sentir o bem que você me fez e essa falta gigante que corrói. 


Eu só queria que já tivessem inventado o teletransporte.

                                                                               C.M  c2

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