Quanto mais conheço, menos entendo as singularidades e estranhesas que recobre o universo humano. Paro, tentando vislumbrar quais segredos escondem... mas a complexidade de alguns aguçam especialmente a minha curiosidade.
Atuam, cultuam, retraem-se, se expõem, imaginam, devaneiam, concluem coisas absurdas, desejam o indesejável, mutam... no que refere-se a eles próprios, até aí tudo bem... cada um sabe, ou pelo menos acha que sabe de si. Mas quando resolvem especificar o alheio...
Não me excluo da explanação! Veja bem...
E as tecnologias que trazem consigo a proposta de aproximação, inversamente camuflam cada vez mais os seres. É moda, frases, vídeos, fotos, subnick´s de msn então... palco de diretíssimas.
E nessa brincadeira de esconde-esconde, nem sempre meias palavras dizem tudo, afinal, nem todos são bons entendedores. E está pronto o circo de horrores, concluem-se infantilidades e fragilidades, constatam-se pirraças e provocações, supervalorizam-se sentimentos, pormenorizam outros tantos... por conta própria, tomamos como verdades e "vira fato".
Já dizia o saudoso Chacrinha: "Quem não comunica se trumbica". E eu vos pergunto:
Vale a pena levarmos nossas vidas "trumbicando", quando podemos pôr em prática o que nos é nato, a racionalidade; usando o que a genética nos agracia naturalmente, e tudo o mais que criamos com o propósito de mérito ao invés de monstro.
Crie um blog, faça uma ligação, chame no msn (o propósito deste, é que conversemos pela caixa de mensagem que se abre ao clicarmos no contato, e não através do subnick), se estiver próximo o bastante, puxe uma cadeira, sente-se à beira mar, na calçada, à sombra de uma árvore... use a criatividade, faça-se entender, só não permita que equívocos criem estereótipos para você e outrem.
E sejamos flexíveis, afinal, neste mundo inconstante que metamorfoseia-nos tão rápido, inconsequente seria tomarmos verdades absolutas ou julgarmo-nos imunes, imutáveis, autossuficientes.
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