segunda-feira, 14 de março de 2011

Parafraseando...



Mas eu escolhi ganhar, amor!
Perder-me ao te encontrar.
Escolhi sorri, te amar!
Escolhi não escolher os versos,
pois quando escolhidos são superficiais.
Versos espontâneos expressam sentimentos,
puros, insondáveis, ingénitos, peculiares...
São antes "paridos", nunca planejados.
Escolhi fugir, se o destino for teus braços.
Chorar se for de saudade e lembrança tua...
Me divertir ao teu lado, presentear meus
olhos com teus traços perfeitos.
Às minhas mãos o delinear de tuas formas.
Às minhas esperanças o anseio de tua presença.
Aos meus desejos, esperar-te, ninguém poderia
findá-los, satisfazê-los.
Querer-te assim, despido de rótulos,
ausente de estereótipos, complexo,
inverso de meus devaneios antigos,
perfeito para minha realidade.
E se tudo isso, porventura ser
rotulado masoquismo, é porque os
momentos de felicidade foram tão
superiores, que as únicas dores das quais
me lembro, creia, eram salutares.
E para sentir-me completa, nenhuma lágrima,

só sentir o calor do teu corpo,
o toque dos teus lábios nos meus.

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